Informativo da Secretaria Municipal de Saúde de Pomerode

February 15, 2018 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Edição Nº 17 Abril/2012

Informativo da Secretaria Municipal de Saúde de Pomerode Herança germânica compõe artesanato de Páscoa na “Osterfest”

01 Milena Aparecida Mendonça Rodrigues 03 Cassandra Spies 03 Juliana Bork

“Osterfest - Festival de Páscoa” acontece aos finais de semana, até o dia 7 de abril, com um diversificado número de atrações, como a Casa do Coelho, a maior Osterbaum (Árvore de Páscoa) das Américas, apresentações culturais e gastronomia temática. Um dos grandes destaques da programação, entretanto, é a “Ostermarkt feira de artesanato e decoração de Páscoa”, que traz trabalhos surpreendentes feitos por artistas e artesãos locais. A pintura em cascas de ovos – de galinha, de pato, de ganso, de avestruz e até mesmo de lagartixa – bem como em ovos torneados de madeira, é uma tradição que virou uma especialidade. A artesã Silvana Pujol, que desenvolve um refinado trabalho artesanal desde os sete anos, participa da programação da Feira também com a demonstração de suas pinturas em cascas de ovos. Filha de mãe artista plástica e pai ourives, Silvana desenvolveu uma técnica própria de pintura própria, inspirada nos detalhes de acabamento artístico feito em jóias. O trabalho, que exige muita paciência e precisão quase cirúrgica, pode ser apreciado de perto pelo público. “A pessoas gostam do contato com o artista e isso para mim é o máximo, é o verdadeiro reconhecimento do meu trabalho”, expõe a artista. Também vista em cascas de ovos, a pintura germânica “Bauernmalerei” é outra técnica que se sobressai como uma das marcas do artesanato pomerodense. É encontrada principalmente em móveis e objetos decorativos, retratando a visão simples da natureza, como as flores e os pássaros, em cores fortes e contrastantes. Segundo a artesã Nani Scheer, especialista na técnica, o “Bauernmalerei” surgiu na Europa nos séculos 17 e 18 entre a população rural, como uma forma alegre e barata dos camponeses decorarem as suas casas. Os desenhos, de toque suave e delicado, atravessaram gerações e conquistaram o mundo. “Hoje é uma forma de decoração que pode encontrar seu espaço em qualquer ambiente, dependendo do estilo da peça e da característica do desenho ou motivo utilizado”, diz. Tradicionalmente empregados na ornamentação de janelas, os “Fensterbilders” são outro artesanato típico da cidade, herdado da tradição alemã, que fazem sucesso na Páscoa. As figuras em madeira, vazadas e recortadas, são encontradas em versões com coelhos, flores e ovos, entre outros elementos, inclusive com opções de kits DIY (faça-você-mesmo). O artesanato em madeira aparece com exclusividade ainda na decoração da Feira, com a técnica chamada de “Drechslerei”, muito comum na Alemanha e que caminha para a popularização em Pomerode. Trata-se de um método para esculturas torneadas, principalmente usado na composição de personagens de presépios e bonecos “quebra-nozes”. Feitos pela artesã local Sandra Greuel, coelhos gigantes, ricamente decorados, recepcionam os visitantes nas entradas do Centro Cultural. Fonte: www.pomerode.sc.gov.br. Acesso em 25/03/2012.

04 Simone Soares de Souza 05 Andrea Cristina Horongoso Setter 05 Juliana Paiano 07 Magali Achterberg Boeing 09 Janice Wolter 13 Andrea Bloedorn Maske 13 Edith de Oliveira 13 Giovana Katy Heidorn Schoning 14 Janina Gwadera 14 Marlise Hoefelmann 14 Wilson José Andrioli Junior 15 Marisa Calissi Rauh 17 Gerold Roland Wetzstein 18 Franciele Fermo 20 João Regis Oliveira 25 Eduardo Henrique Montans Vicentini 25 Fabiana Schubert 30 Cinthia Cristina Volkmann

A Páscoa no mundo Na China O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes. Na Europa As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do início da primavera (que no Hemisfério Norte inicia em março). Nestes lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar. Nos países da Europa Oriental, como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia, a tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos". Nos Estados Unidos A brincadeira mais tradicional ainda é a "caça ao ovo", onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a "caça ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos. No Brasil e América Latina O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é utilizada. Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/Pascoa/pascoa.htm. Acesso em 25/03/2012.

Hipertensão não Rima com Prevenção A atitude de prevenir há de ser persistente, pois a hipertensão é considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública. O seu conceito é hipertensão é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial. Em relação à história, o primeiro registro de medida da pressão arterial é o experimento do pároco inglês, Stephen Hales, colocando uma cânula ligada a um tubo de vidro vertical na carótida de uma égua, mostrando que o sangue subia pelo referido tubo a uma altura de 2,5 metros (Statistical Essays, 1731 e 1733). No homem, a primeira medida foi realizada pelo fisiologista francês Jean Leonard Marie Poiseuille, em 1828, por meio de um esfigmomanômetro de mercúrio, muito semelhante aos utilizados nos dias atuais. O primeiro a opinar sobre o que deveria ser o valor normal (120 mmHg) da pressão arterial sistólica foi o cirurgião francês J. Faivre, em 1836. O manguito inflável, que é acoplado ao aparelho para a medida indireta da pressão arterial, é invento de 1896, do médico italiano de Turim, Scipione Riva-Rocci. O método auscultatório (que consiste em auscultar o pulso arterial colocando a campânula do estetoscópio sobre a fossa cubital) foi concebido pelo médico russo Nicolai Korotkoff, em 1905. O modelo aneroide de aparelho de pressão, que está em nossos ambulatórios, é alemão, de 1886, primeiramente utilizado por Samuel von Basch. Na década de 1980 surgiram os aparelhos automáticos, que muitos de nós tem em casa; na esteira desse modelo, surge a MAPA – técnica de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial – exame que é realizado em nossa Secretaria. Na revista “Arquivos Brasileiros de Cardiologia”, de Fevereiro de 2012, foi publicado pelo Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul artigo sobre o uso de Rastreômetro (uma adaptação de esfigmomanômetro aneroide, em que o visor é composto por duas faixas, uma amarela e outra vermelha – esta indicando pressão arterial sistólica acima de 140 mmHg), baseado no método oscilométrico, operado por Agentes Comunitários de Saúde da Estratégia de Saúde da Família, da cidade de Charqueadas (RS), como novo método para rastreamento de hipertensos. A denominação mais usada é hipertensão arterial PRIMÁRIA, que foi precedida por ESSENCIAL – nome dado por Frank, em 1911, na Alemanha (“essentielle Hypertonie”), para a elevação comum da pressão arterial, utilizando o aparelho de mercúrio e o método auscultatório. O fato marcante ocorreu em 1917, nos Estados Unidos, quando o Dr. Fischer, médico-chefe de uma companhia de seguro de vida, padronizou a medida da pressão arterial na ficha de todo segurado; em decorrência dessa prática, um dado estatístico da Society of Actuaries de 1925 resultou perturbador: entre os 560.000 segurados, a pressão alta era um risco que encurtava a vida! Foi um dado estatístico encontrado por matemáticos, que estava inaugurando a era da epidemiologia na ciência da saúde. Os dados epidemiológicos que temos mostram que, existe relação direta com a idade; é mais elevada nos homens até os 50 anos e, nas mulheres a partir da quinta década; há predomínio de mulheres negras hipertensas, em relação às brancas; o excesso de peso se associa com a maior prevalência de hipertensos desde idades jovens; o padrão alimentar rico em sal também se correlaciona com a elevação da pressão arterial; a ingestão de bebidas alcoólicas por períodos prolongados não só aumenta a pressão arterial, como também a mortalidade cardiovascular em geral; sedentarismo então... São os fatores genéticos e os ambientais que caminham lado-a-lado, em famílias com estilo de vida pouco saudável. Contra fatos não há argumentos: hipertensão arterial é igual à acidente vascular encefálico, infarto do miocárdio, doenças vasculares, insuficiência renal – isso já é de domínio público. Mortes precoces e perda de qualidade de vida... Seguindo a escrita “melhor prevenir do que remediar”, no governo de Fernando Henrique Cardoso, tendo Barjas Negri como Ministro da Saúde, foi sancionada a Lei 10.439, de 30 de abril de 2002, que instituiu o “DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À HIPERTENSÃO”, a ser comemorado anualmente no dia 26 de abril, com o objetivo de conscientizar a população sobre o diagnóstico preventivo e o tratamento da doença! As tentativas... Para combater as doenças cardiovasculares, Oscar H. Franco, cientista colombiano ligado à saúde pública, propôs a Polirrefeição (“Polymeal”, artigo publicado no British Medical Journal, em 2004): vinho tinto, chocolate amargo, amêndoas, alho, frutas e vegetais, peixes ricos em ômega-3. Outra: na imprensa leiga, até a erva-mate recebe tratamento de destaque. E, das palavras vem a ação! Conhecer melhor e mais a doença e a nós mesmos, com nossas limitações, possibilita pequenos gestos de grande impacto: caminhadas regulares; menor ingesta de alimentos, limitando carboidratos – já dizia o médico gaúcho Mário Rigatto: não nos faz falta sal, açúcar, tabaco e gordura! Pelo censo de 2010, já somos mais de 24.000 centenários. A tendência é para aumento da média de idade do brasileiro; mas, a que custo? Envelhecer doente e fazendo uso de uma polifarmácia? Talvez, porque tenha faltado prevenção? Hoje já conhecemos melhor a hipertensão e as consequências de seu tratamento inadequado, condições que comprometem a quantidade e a qualidade dos dias de vida. Em razão disso, do conhecimento adquirido, transitamos na complexidade de tratamento da doença arterial coronária para doença vascular cerebral; a abordagem clínica permite minimizar os desfechos da aterosclerose coronária e ainda precisa evoluir no que se refere à degeneração cerebral (cujo temido resultado também é de todos conhecido – demência senil). O caminho passa pela educação científica para a Saúde, já que a informação e o acesso a ela existem! O uso adequado desses recursos por todos terá como resultado a prevenção plena. Nesse próximo dia 26 de abril, reflitamos sobre o que estamos e o que podemos fazer. Dr. Edson Tafner CRM/SC 4.118

6 de Abril – Dia Mundial da Atividade Física Com o objetivo de chamar a atenção da população mundial para o tema, a Organização Mundial de Saúde – OMS determinou o dia 6 de abril como o Dia Mundial da Atividade Física, com a finalidade de sensibilizar a população para a importância da adoção de um estilo de vida mais ativo. Os benefícios da prática regular de Atividade Física vão muito além da questão “estética”. Na ultima década, o sedentarismo tem sido enfrentado como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como enfermidades cardiovasculares, hipertensão, diabetes e obesidade. Sendo apontado como a quarta causa de morte entre as 19 principais segundo a Organização Mundial de Saúde. Para praticar atividades físicas não precisamos fazer avaliações sofisticadas em laboratórios especializados. Caminhada, jardinagem, exercícios de alongamento durante a jornada de trabalho, subir escadas e dançar, são típicos exemplos de atividades físicas que podem ser incluídas no dia a dia, que não precisam de exames médicos e nem de supervisão de professores de educação física. É o mínimo que precisamos fazer para evitar atrofia mais rápida dos músculos, enrijecimento das articulações e doenças que comprometem as funções cardiorrespiratórias e de outros sistemas do corpo. No entanto, é sempre bom lembrar que, as pessoas que convivem com fatores de risco importantes como hipertensão, diabetes, obesidade e, principalmente, aquelas que já tiveram problemas cardíacos, precisam fazer avaliações periódicas, os chamados check-ups. Medidas preventivas são indispensáveis para evitar surpresas em relação às doenças que surgem em consequência do estilo de vida, fatores genéticos e envelhecimento. Nos casos citados, a orientação de profissionais especializados em programas de treinamento individualizado é muito importante porque podem quantificar e selecionar os exercícios mais indicados. Leandro Roepke - CREF: 010433-G/SC Orientador de Atividades Físicas do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família). Especialista em Exercícios Aplicados a Reabilitação Cardíaca e a Grupos Especiais.

05 – Dia Mundial da Atividade Física 06 – Dia Nacional de Mobilização pela Promoção da Saúde e Qualidade de Vida 07 – Dia Mundial da Saúde 08 – Páscoa 08 – Dia Mundial de Luta Contra o Câncer 12 – Dia do Obstetra 26 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão

“Mede a saúde pela alegria que te causam a manhã e a primavera" (Henry David Thoreau).

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